segunda-feira, 25 de maio de 2009

SÍNDROME DO TÚNEL CARPAL


Eu já postei alguma coisa sobre LER e DORT em algum lugar do passado neste blog, inclusive falei da epicondilite lateral que já fui vítima. Agora, lembrando de uma colega que estava com um problema na sua mão e me falou deste problema : a síndrome do túnel carpal (STC) e fiquei sabendo depois que é a principal causa de perda de horas de serviço de profissionais que trabalham com uma ou duas mãos em tarefas repetitivas ou submetidas a vibrações contínuas (= dentista) . Traz inúmeras complicações profissionais e alto custo de tratamento, alémde ser causa do afastamento definitivo do trabalhador de suas funções e da alteração radical de seu estilo de vida. A questão central é o risco desta patologia neuro-compressiva em relação ao cirurgião dentista. Conheça mais um pouco:
  • Síndrome do Túnel Carpal
    A postura flexionada, delicada e firme pode aumentar a pressão dentro da mão. Aqui a maioria dos casos de compressão nervosa envolve o nervo mediano atravessando o túnel carpal. Muitos procedimentos odontológicos exigem que o profissional mantenha o punho flexionado, enquanto manipula os instrumentos de maneira delicada porém firme. Essa postura da mão aumenta a pressão dentro do túnel carpal, e pode levar à STC.
    Os sintomas típicos da STC incluem formigamento ou dormência dos dedos indicador, médio e polegar, que são inervados pelo nervo mediano. Deve-se observar que a prevalência da STC parece ser mais alta quando identificada a partir desses sintomas do que quando diagnosticada mais rigorosamente utilizando-se estudos de condução nervosa. Um estudo com 95 higienistas dentais revelou que 42% apresentavam STC definida pelos sintomas, mas apenas 8,4% apresentavam STC baseada em estudos de condução nervosa.
    Procedimentos que requerem mais força oferecem um risco maior de STC. Nas atividades em que mais de 50% dos pacientes apresentam grandes acúmulos de tártaro, os higienistas dentais sofrem um risco mais que dobrado de problemas na mão do que aqueles que tratam menos desses pacientes.
    Membros diferentes de uma equipe odontológica vivenciam estresses diferentes, portanto não é de surpreender que a prevalência de STC seja diferente em cada ramo de atividade. Em uma pesquisa de 1992 envolvendo profissionais de saúde dentária no exército dos Estados Unidos, o índice mais alto de sintomas de STC (73%) foi referida por assistentes de terapia odontológica. Os higienistas dentais vieram em seguida com 57%, enquanto 35% dos assistentes odontológicos e 28% dos dentistas referiram sintomas de STC. Os problemas não se restringiram aos profissionais da odontologia; 38% das secretárias, 27% das recepcionistas e 21% dos demais funcionários que trabalhavam em consultórios odontológicos também referiram sintomas de STC

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